letras
caminho escuro
pé que pisa na poça de madrugada
água parada, profunda; peixes que mordem,
um elefante que entra na minha sala e descaradamente se abanca em frente ao televisor.
é como a pedra sendo ferida pelo cinzel
afiado e certeiro
cada golpe revela um ludíbrio
como uma estilingada no papo, em pleno vôo.
e em golfadas se esvai o pensamento
[certo, mas deixem-me livres as mãos para
que eu possa continuar minha viagem]
Um comentário:
tu é doido, né menino?
beijos
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