tua tez, serena noite
frio cortante; o vento te sacode.
o feixe de folhas me acolhe
como o palheiro a uma agulha.
serena encosta,
meu olho te vê pela janela
sereno fico frio
sereno ando nas tuas ruas
insólito barco em doce mar revolto
e marco os pontos cardeais
na tua costa
na pedra íngreme
perigosa escarpa
da tua boca.
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