terça-feira, 7 de agosto de 2007

o fanal




tua tez, serena noite

frio cortante; o vento te sacode.

o feixe de folhas me acolhe

como o palheiro a uma agulha.

serena encosta,

meu olho te vê pela janela

sereno fico frio

sereno ando nas tuas ruas

insólito barco em doce mar revolto

e marco os pontos cardeais

na tua costa

na pedra íngreme

perigosa escarpa

da tua boca.

Nenhum comentário: