domingo, 29 de julho de 2007

D e f e n e s t r a r



Tua boca, ali tão distante
E eu aqui fogo errante
Fogo fátuo, me transmuto
Me queimo, me afago, me apago
No apego do teu gesto
Na sombra do teu corpo
Ainda dizes que não presto:

e lança meu ego do oitavo.



* boca = veveka pedreira, defenestrar = anne caribé
interstício = sérgio bezerra




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