Animal de sangue quente
Uma parede de vidro separava as pessoas que olhavam abismadas.
Uma poça de sangue. Pequena.
As máquinas rugiam e soltavam relampejos enquanto a tarde escorria no relógio. A varredora explicava que aquele tipo de crime sempre acontecia por ali. Era comum. Pedia que ninguém se assustasse.
Diante daquela aglomeração, enfiei a cabeça por entre outras e vi, em frente ao balcão de fotocópia: era um gato com um rato entre os dentes.
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